Saturday, September 20, 2008

Devoradores, Livraria da Travessa Leblon, 19 de setembro

Devoradores, de Astolfo Araújo, romance político policial publicado pela Musa Editora, com orelha de Flávio Moreira da Costa e quarta capa com frase de Moacyr Scliar, teve ontem seu lançamento no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.

Isto por si só já é uma festa. O Rio é um acolhedor de livros e feiras de livros, aonde acorrem ávidos leitores de todas as classes sociais e categorias profissionais. O Rio que já vem acolhendo "Devoradores", certamente ampliará a leitura deste livro para iniciados" na história recente brasileira, passando por 1964, 1968, anos 1970 até os nossos dias. Uma história que remonta à Espanha dos tempos da Guerra Civil, em que stalinistas e anarquistas se digladiam, tudo temperado com as referências da vida na atualidade e sua herança cultural. Devoradores, em todas as Livrarias da Travessa, em todas as boas livrarias do Brasil.

Tuesday, September 09, 2008

Ser editor, hoje Banco do Brasil faz 200 anos

Banco do Brasil faz 200 anos, com o slogan "Todo seu". E as "simpáticas" vizualizações de nossos nomes nas placas. Um Gerenciador financeiro eficiente, o melhor de todos os gerenciadores de internet, entre os bancos.

Mas na área do atendimento ao cliente, pautada apenas por armadilhas burocráticas, capazes de obstruir o caminho das empresas e das pessoas físicas, capazes de derrubar firmas e pessoas, com os gerentes engessados e proibidos de pensar. Salvo exceções (elas existem, graças a Deus), pessoas sem formação humanista e mesmo administrativa no sentido dos bons negócios, acabam atuando como acólitos do mal, tornando o jogo burocrático mais cruel. O Banco do Brasil faz 200 anos e a formação do seu pessoal, salvo exceções, voltou à era histórica do pré-capitalismo. Negócios são massacrados pela cegueira burocrática ditada de cima. Nada mais letal que os pacotes de produtos, que não podem ser negociados individualmente. Mas podem ser suspensos individualmente. É a irracionalidade negocial mais rasteira. Banco todo seu, meu não é, embora eu adore ser cliente do Banco do Brasil, é uma escolha. Sou uma cidadã, em nome das minhas dores e das dores dos outros, eu critico, reivindico mudanças e, sobretudo, inteligência negocial. Assim,, neste capitalismo, poderemos ter desenvolvimento sustentável. Meu desejo de festa é que o Banco do Brasil, "Todo seu" coloque sua burocracia nefasta de pacotes e o atendimento ao cliente na era do capitalismo com civilidade. Porque civilizado, o capitalismo dificilmente será, em país de emergentes em que a consciência cidadã chegou a poucos. Mas está se alastrando.

O caso dos meninos trucidados pela madrasta não me sai da cabeça: Igor e João Victor são seus nomes. Arteiros em casa errada. Para eles, desde sempre, para todas as crianças trucidadas, escrevi o poema, "Sangue no prato", publicado neste blog e no breviario.org/ludambula. Lá está tudo o que quero dizer.