Musa 2007
23 de janeiro e já é tempo de o ano começar. A despeito do Carnaval, mas Carnaval também é trabalho para muitos. Para nós todo tempo é trabalho.
Passarei a pedir trégua. O cotidiano é uma guerra. "A vida é uma merda", ousa dizer Oscar Niemeyer. E repete em suas concorridas palestras. Eu vejo a brutalidade econômica, a que chegamos?! Por isso decidi a publicar o livro do Clóvison, "Demiti o banco da minha vida, por justa causa". Mas vamos apurar o texto, tirando-lhe o caráter sensacionalista, para que se torne livro de utilidade pública, enriquecido com outros depoimentos. Ora, direis, não se trata de livro com o perfil da Musa, voltada mais para literatura, ciências humanas e clássicos pesados. Posso ter coleções que honrem as obras gerais, todos os tipos de publicações. Mas é preciso bulir com o dragão devorador de donzelas, sobretudo as pequenas empresas vitimadas.
Hoje acredito no Banco Mínimo. Também uma forma de demitir os bancos da nossa vida. Eles nos atrapalham os negócios, mais do que ajudam. Aplicar dinheiro é loucura. Melhor é ir usando
nossos recursos, nada de empréstimos, nada de bancos. Toda a complexidade do sistema financeiro tem sentido para os grandes jogadores, mas os servidores desse jogo atrapalham o jogo, que brutalidade! Começo aqui a Campanha do Banco Mínimo. Mesmo que não haja adesões.
Certamente voltaremos literalmente ao pé-de-meia? Não, não é isto. Mas podemos fazer humor com isto. Já estou deixando de depositar qualquer dinheiro vivo que receba, pequenas quantias que não levarei mais ao banco. Pagarei em cash. Retrocesso. Não.
Uma homengaem ao Clóvison, que também é um ciclista acrobata. Aguardem o livro! Que será lançado com acrobacias no parque. Comentem.
Passarei a pedir trégua. O cotidiano é uma guerra. "A vida é uma merda", ousa dizer Oscar Niemeyer. E repete em suas concorridas palestras. Eu vejo a brutalidade econômica, a que chegamos?! Por isso decidi a publicar o livro do Clóvison, "Demiti o banco da minha vida, por justa causa". Mas vamos apurar o texto, tirando-lhe o caráter sensacionalista, para que se torne livro de utilidade pública, enriquecido com outros depoimentos. Ora, direis, não se trata de livro com o perfil da Musa, voltada mais para literatura, ciências humanas e clássicos pesados. Posso ter coleções que honrem as obras gerais, todos os tipos de publicações. Mas é preciso bulir com o dragão devorador de donzelas, sobretudo as pequenas empresas vitimadas.
Hoje acredito no Banco Mínimo. Também uma forma de demitir os bancos da nossa vida. Eles nos atrapalham os negócios, mais do que ajudam. Aplicar dinheiro é loucura. Melhor é ir usando
nossos recursos, nada de empréstimos, nada de bancos. Toda a complexidade do sistema financeiro tem sentido para os grandes jogadores, mas os servidores desse jogo atrapalham o jogo, que brutalidade! Começo aqui a Campanha do Banco Mínimo. Mesmo que não haja adesões.
Certamente voltaremos literalmente ao pé-de-meia? Não, não é isto. Mas podemos fazer humor com isto. Já estou deixando de depositar qualquer dinheiro vivo que receba, pequenas quantias que não levarei mais ao banco. Pagarei em cash. Retrocesso. Não.
Uma homengaem ao Clóvison, que também é um ciclista acrobata. Aguardem o livro! Que será lançado com acrobacias no parque. Comentem.
3 Comments:
É isso aí, Ana!
Legal a idéia do Banco Mínimo...
E podemos agregar valor à campanha com o "Manifesto AI" (Atendimento Insatisfatório), que consistirá em todos nós, clientes de bancos, sempre que estivermos de pé nas demoradas filas de bancos, cheios de dores nas pernas, murmurarmos em massa e incessantemente: "AI! AI! AI!"...
Imagine: o Brasil inteiro se manifestando com estas duas letrinhas nas filas de bancos - podemos mudar esta realidade!
Será a força da coletividade das formiguinhas...
Clóvison
É isso aí, Ana!
Legal a idéia do Banco Mínimo...
E podemos agregar valor à campanha com o "Manifesto AI" (Atendimento Insatisfatório), que consistirá em todos nós, clientes de bancos, sempre que estivermos de pé nas demoradas filas de bancos, cheios de dores nas pernas, murmurarmos em massa e incessantemente: "AI! AI! AI!"...
Imagine: o Brasil inteiro se manifestando com estas duas letrinhas nas filas de bancos - podemos mudar esta realidade!
Será a força da coletividade das formiguinhas...
Clóvison (www.clovison.com)
É isso, Ana. Voltamos de alguns dias de férias e o que temos a nos esperar? Filas de bancos. A pior, com toda certeza, é a fila dos idosos. Acompanho minha mãe no Banco do Brasil e escuto todas as reclamações e queixumes. Devido à demora no atendimento, alguns conseguem contar a vida inteira, desde o dia em que se casaram, tiveram filhos e assim por diante.
Às vezes aproveito para coletar informações. Penso, que juntando muitas delas, escreveria um romance. Até a próxima.
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