Comprar livros Pedir livros
Há um vício que tomou conta de todos aqueles que fundam uma biblioteca: pedir livros para as editoras. Uma empreiteira que constrói estradas de rodagem, uma companhia telefônica com número razoável de funcionários e estagiários, uma faculdade da rede particular, por exemplo, contratam uma bibliotecária. Instalam-lhe salas, computadores, estantes, mesas, cadeiras, vasos de flores e objetos afins. Porém, na hora de preencher as estantes não há verbas para a aquisição de livros. Mandam então e-mails para as editoras pedindo livros. Editores não pagam gráficas, autores não recebem direitos autorais, ilustradores desenham de graça, revisores brincam de corrigir, vendedores não precisam de suas comissões, o departamento de marketing trabalha por lazer, como é que fazemos? Estou aqui para colocar em discussão esse mau costume da pedição de livros: vamos dizer não, parar com isso. Livros são para serem comprados, nas livrarias, de preferência. E nas livrarias da própria cidade onde a instituição ou empresa instalou sua biblioteca pública ou privada.
"Nos Estados Unidos Unidos as bibliotecas públicas e privadas compram 30% dos livros produzidos pelos editores, no Brasil, compram apenas 1% da produção editorial."
As bibliotecárias contratadas devem entender que precisam de verbas para comprar livros, verbas reservadas pelas empresas que as empregam. Agora, nós, editores, pediremos linhas telefônicas de graça?, veículos para a indústria automobilística? Que as empreiteiras nos abram estradinhas em nossos sítios?
COMPREM LIVROS, O CONSUMO NECESSÁRIO. É preciso disseminar o hábito de comprar livros. Na hora de preencher suas estantes, ó ricos empreiteiros, ó companhias todas, senhoras faculdades particulares, dêem verbas para a aquisição de livros. Façam dotações para os livros em seus orçamentos.O livro é protagonista, não os móveis. Livros e computadores devem andar juntos, por recomendação do próprio Bill Gates.
"Nos Estados Unidos Unidos as bibliotecas públicas e privadas compram 30% dos livros produzidos pelos editores, no Brasil, compram apenas 1% da produção editorial."
As bibliotecárias contratadas devem entender que precisam de verbas para comprar livros, verbas reservadas pelas empresas que as empregam. Agora, nós, editores, pediremos linhas telefônicas de graça?, veículos para a indústria automobilística? Que as empreiteiras nos abram estradinhas em nossos sítios?
COMPREM LIVROS, O CONSUMO NECESSÁRIO. É preciso disseminar o hábito de comprar livros. Na hora de preencher suas estantes, ó ricos empreiteiros, ó companhias todas, senhoras faculdades particulares, dêem verbas para a aquisição de livros. Façam dotações para os livros em seus orçamentos.O livro é protagonista, não os móveis. Livros e computadores devem andar juntos, por recomendação do próprio Bill Gates.
1 Comments:
Olá!
Ana lendo o seu interessante texto, me dá a certeza de como está estruturado e hierarquizado o livro para este segmento que lida com a cultura, encontra-se sempre em último lugar.Imagine qual a importância que dão para os livros, senão a de ser incluído no rol do que pode ser pedido, entenda-se como doado.Esta imagem do livro não tem sido diferente na formação de grande parte do público leitor.Sua origem me parece estar localizada no processo de convivência com a leitura, fica sempre pra depois.Sempre ocupa um lugar secundário na relação de consumo.Tenho lido o que você posta em seu blog, mas é a primeira vez que faço um comentário. Um grande abraço
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