Comprar livros, o consumo necessário
Wilton Chaves fez um comentário ao meu post anterior "Pedir livros, comprar livros" e tocou no ponto crucial. O livro é o último item na escala do consumo. É colocado como gênero de última necessidade, prossigo, apesar de ser "o objeto perfeito", como disse o escritor Guillermo Arriaga, visitante da Flip, em entrevista ao Roda Viva da TV Cultura.
Existe uma economia do livro. Existem os trabalhadores do livro. Ninguém se dá conta, e todos os dias as caixas postais das editoras são invadidas por ofícios on-lines pedindo, pedindo livros. Um conselho a todos esses heróis comunitários que fundam bibliotecas em Ongs, empresas, assentamentos: peçam dinheiro a empresas da comunidade a a pessoas físicas locais e com os recursos arrecadados comprem livros dos livreiros da área ou encomendem às editoras, quando não houver livreiros na região. Livros são para ser comprados, como quaisquer quinquilharias, como bonés, bottons, chaveirinhos vagabundos, fitinhas, camisetas caríssimas, etc. etc., adesão a almoços e churrascos, que essas quinquilharias são muito mais caras e ninguém reclama de comprá-las, pagam caro por elas e acham natural. Portanto, comprar livros é uma necessidade básica pessoal e, além disso, uma responsabilidade para com os trabalhadores do livro. Eles existem, tanto quanto os demais trabalhadores.
Acabo de lançar, "Retorno à terra", de Simone Barbanti, edição apoiada pela Fapesp,um livro sobre assentamentos de trabalhadosres sem-terra, com seus depoimentos e histórias, algo que vai além da simples posse de um pedaço de solo, mas que entra na alma do agricultor que um dia foi expulso de sua casa, seu sítio e lavoura, e ganhou nova vida voltando ao campo de sua alma. Todos s dias nos roubam a alma, a gente tem de compreender o que é para muitos o "Retorno à terra", sem sentimentalismos baratos ou complacências desnecessárias. Alguém do MST mandou carta pedindo livros. Eu ofereci um lançamento de livros, com preços adequados. Uma celebração ao livro, muito além das quinquilharias que todos consomem. Ainda dou um percentual para o assentamento que promover o lançamento do "Retorno à terra", da Simone Barbanti.
COMPRAR LIVROS, O CONSUMO NECESSÁRIO.
Existe uma economia do livro. Existem os trabalhadores do livro. Ninguém se dá conta, e todos os dias as caixas postais das editoras são invadidas por ofícios on-lines pedindo, pedindo livros. Um conselho a todos esses heróis comunitários que fundam bibliotecas em Ongs, empresas, assentamentos: peçam dinheiro a empresas da comunidade a a pessoas físicas locais e com os recursos arrecadados comprem livros dos livreiros da área ou encomendem às editoras, quando não houver livreiros na região. Livros são para ser comprados, como quaisquer quinquilharias, como bonés, bottons, chaveirinhos vagabundos, fitinhas, camisetas caríssimas, etc. etc., adesão a almoços e churrascos, que essas quinquilharias são muito mais caras e ninguém reclama de comprá-las, pagam caro por elas e acham natural. Portanto, comprar livros é uma necessidade básica pessoal e, além disso, uma responsabilidade para com os trabalhadores do livro. Eles existem, tanto quanto os demais trabalhadores.
Acabo de lançar, "Retorno à terra", de Simone Barbanti, edição apoiada pela Fapesp,um livro sobre assentamentos de trabalhadosres sem-terra, com seus depoimentos e histórias, algo que vai além da simples posse de um pedaço de solo, mas que entra na alma do agricultor que um dia foi expulso de sua casa, seu sítio e lavoura, e ganhou nova vida voltando ao campo de sua alma. Todos s dias nos roubam a alma, a gente tem de compreender o que é para muitos o "Retorno à terra", sem sentimentalismos baratos ou complacências desnecessárias. Alguém do MST mandou carta pedindo livros. Eu ofereci um lançamento de livros, com preços adequados. Uma celebração ao livro, muito além das quinquilharias que todos consomem. Ainda dou um percentual para o assentamento que promover o lançamento do "Retorno à terra", da Simone Barbanti.
COMPRAR LIVROS, O CONSUMO NECESSÁRIO.
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