Ser editor, hoje, civilizar-se contra a barbárie
Constelações de barbárie.
Este um verso que escrevi em tempos de ingenuidade, ainda no início dos anos 1990.
Leio o Estadão hoje. Uma matéria sobre a invasão do Espaço público pela ganância das administradoras de condomínio. Cobram taxas como máfias. Processam os moradores, levando a extorsão ao âmbito de suas casas.
E assim é tudo neste país. Menos atentar para a relevância do nosso trabalho. O Banco do Brasil intitula-se "Banco da Cultura "e coloca armadilhas para os clientes no cotidiano. Não respeita a produção. A produção cultural então merece todo desprezo. Até entre os pares, que não nos solidarizamos publicamente quando vemos tradicionais livrarias cerrando as portas, como se apenas uma folha caísse no chão
Em solidariedade ao horror geral, cabe ao editor independente resistir a todos os desmandos, buscando a consciência cidadã e social contra a barbárie. Não há permissão para trabalharmos como queremos, mas há permissão para todos os desmandos, pois andam fazendo leis para assegurar a insegurança jurídica do cidadão. Os monstros saem do armário e defecam sobre a vida na cidade e armam-se em antros para acossar os cidadãos honestos. A mediocridade barulhenta dá as cartas, mas precisamos de lideranças sábias, para calar essa ganância sórdida, o apetite bárbaro do dragão da maldade, à solta contra o povo que precisa pôr a mesa para os convidados, viver a eucaristia doméstica da ceia entre irmãos, os amigos.
Ser editor, hoje, é nos engajar contra a permissividade criada neste país para todas as espécies de barbárie. Mas continuamos nosso caminho: LIVROS CONTRA A BARBÁRIE, especificamente no Brasil. Parodio o belíssimo movimento: "Arte contra a barbárie." Devolvam-nos o espaço público, o direito ao direito.
Este um verso que escrevi em tempos de ingenuidade, ainda no início dos anos 1990.
Leio o Estadão hoje. Uma matéria sobre a invasão do Espaço público pela ganância das administradoras de condomínio. Cobram taxas como máfias. Processam os moradores, levando a extorsão ao âmbito de suas casas.
E assim é tudo neste país. Menos atentar para a relevância do nosso trabalho. O Banco do Brasil intitula-se "Banco da Cultura "e coloca armadilhas para os clientes no cotidiano. Não respeita a produção. A produção cultural então merece todo desprezo. Até entre os pares, que não nos solidarizamos publicamente quando vemos tradicionais livrarias cerrando as portas, como se apenas uma folha caísse no chão
Em solidariedade ao horror geral, cabe ao editor independente resistir a todos os desmandos, buscando a consciência cidadã e social contra a barbárie. Não há permissão para trabalharmos como queremos, mas há permissão para todos os desmandos, pois andam fazendo leis para assegurar a insegurança jurídica do cidadão. Os monstros saem do armário e defecam sobre a vida na cidade e armam-se em antros para acossar os cidadãos honestos. A mediocridade barulhenta dá as cartas, mas precisamos de lideranças sábias, para calar essa ganância sórdida, o apetite bárbaro do dragão da maldade, à solta contra o povo que precisa pôr a mesa para os convidados, viver a eucaristia doméstica da ceia entre irmãos, os amigos.
Ser editor, hoje, é nos engajar contra a permissividade criada neste país para todas as espécies de barbárie. Mas continuamos nosso caminho: LIVROS CONTRA A BARBÁRIE, especificamente no Brasil. Parodio o belíssimo movimento: "Arte contra a barbárie." Devolvam-nos o espaço público, o direito ao direito.
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