1968 e o romance Devoradores
Hoje os cadernos de Cultura dos grandes jornais repetem a pauta sobre a efeméride 1968. O suplemento Cultura do Estadão é uma edição especial sobre o assunto: 1968/2008. Ótimo. Sobre 1968 eu transcrevi no blog breviario.org a orelha que Flávio Moreira da Costa escreveu para o romance Devoradores, de Astolfo Araújo, que a Musa Editora acaba de publicar e houve um lançamento na Casa das Rosas. Quem quiser saber sobre o livro visite o breviario.org/ludambula. Flavio Moreira da Costa, remanescente da geração 68, tem o que dizer. Ou, pelo Google, clique no hotsite Devoradores.
Daniel Piza fala sobre os remanescentes que agora vivem "nessa ladainha entre o desenvolvimento e a nostalgia". "Basta ver o que fazem de si mesmos." Daniel Piza com sua impertinência pertinência com opiniões na contracorrente tem razão. Na prática, muitos mudaram de lado.
O livro Devoradores é um exemplo de como uma história político policial, que envolve comunistas e anarquistas, leva ao crime um desses personagens cujos pais freqüentaram a Guerra Civil Espanhola. Aguns filhos começaram o 1968 em 1964, a militância em todas as classes sociais estendeu-se pelos anos 1970 e um ato de vingança gera uma seqüência de crimes entre os pares e amigos, de 1964 aos nossos dias. "Um criminoso vive entre nós." É o drama desses remanescentes de uma geração idealista, torturada, mas que hoje convive com a tortura econômica. Nunca deixamos de ser torturados. A narrativa enxuta, direta, do escritor durão Astolfo Araújo é apimentada com o cinismo sim de jovens nascidos de pais idealistas e da falsa militância "cultural" das pequenas atrizes que vão à guerra pela fama e sexo fácil ou casual. Quem descobrirá o assassino é Rodolfo, um velho e "decadente" diretor de teatro, culto imigrante polonês, convidado para uma revitalização cultural no Condomínio Mutirão.
Quem quiser ler o primeiro capítulo de Devoradores, do escritor e cineasta Astolfo Araújo, basta acessar o site da Livraria Cultura: www.livrariacultura.com.br/musa
Devoradores traz em si o que foi e o que é hoje a geração politizada de 1968. Ele próprio, o autor Astolfo Araújo, é um dos remanescentes. Os ingredientes são muito complexos, remontam ao antes (Guerra Civil Espanhola e por que não 1917) e ao depois (a nossa era da cybercultura).
Daniel Piza fala sobre os remanescentes que agora vivem "nessa ladainha entre o desenvolvimento e a nostalgia". "Basta ver o que fazem de si mesmos." Daniel Piza com sua impertinência pertinência com opiniões na contracorrente tem razão. Na prática, muitos mudaram de lado.
O livro Devoradores é um exemplo de como uma história político policial, que envolve comunistas e anarquistas, leva ao crime um desses personagens cujos pais freqüentaram a Guerra Civil Espanhola. Aguns filhos começaram o 1968 em 1964, a militância em todas as classes sociais estendeu-se pelos anos 1970 e um ato de vingança gera uma seqüência de crimes entre os pares e amigos, de 1964 aos nossos dias. "Um criminoso vive entre nós." É o drama desses remanescentes de uma geração idealista, torturada, mas que hoje convive com a tortura econômica. Nunca deixamos de ser torturados. A narrativa enxuta, direta, do escritor durão Astolfo Araújo é apimentada com o cinismo sim de jovens nascidos de pais idealistas e da falsa militância "cultural" das pequenas atrizes que vão à guerra pela fama e sexo fácil ou casual. Quem descobrirá o assassino é Rodolfo, um velho e "decadente" diretor de teatro, culto imigrante polonês, convidado para uma revitalização cultural no Condomínio Mutirão.
Quem quiser ler o primeiro capítulo de Devoradores, do escritor e cineasta Astolfo Araújo, basta acessar o site da Livraria Cultura: www.livrariacultura.com.br/musa
Devoradores traz em si o que foi e o que é hoje a geração politizada de 1968. Ele próprio, o autor Astolfo Araújo, é um dos remanescentes. Os ingredientes são muito complexos, remontam ao antes (Guerra Civil Espanhola e por que não 1917) e ao depois (a nossa era da cybercultura).
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