Ser editor, hoje é ver como "A Princesa e a Ervilha"
Ser editor, hoje, é ter a sensibilidade de discernir o "minúsculo objeto invasor" sob todos os colchões. Sensilidade total, muito além das análises periféricas e a produção de raciocínios simplistas com a esperteza do senso comum. Temos de abarcar a inteligência com o nosso próprio corpo que percebe sob colchões e lençóis, edredons e cobertores quentes, que a ervilha está lá. É ela que precisamos remover para que o sono nos restaure e nossos sonhos não sejam vilipendiados. É uma metáfora e tanto este conto da tradição universal, "A princesa e a ervilha". Quero até reescrevê-lo, em forma de poema narrativo. Aceito contribuições. Se os nossos olhos estão cegos, o nosso corpo vê.
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