Sunday, October 19, 2008

Mulheres editoras, homens que batem em mulheres

Começa aqui o meu espaço solidário com relação às mulheres. Morre minha alienação de gênero. Sou solidária com todas as mulheres. Elas não sofrem apenas violência em casa. Sofrem violência na rua. Sofrem a violência da rua. A violência na profissão por parte dos rudes personagens homens entre os prestadores de serviços. Não falo de operários ou contínuos. Falo da emergência predatória de lúmpem-empresários. Burocracias que nos cassam os projetos. Todas as ações letais e o componente vingativo da inveja.

Vejo mulheres valentes e teimosas. Não sei até quando serei teimosa. Desertar diante de assassinos? Vamos nos homiziar e daremos à luz os nossos projetos. Ninguém os roubará. Ninguém os impedirá. Quem advogará com a certeza de que temos razão, não apenas nos acenando de que o adversário pode tudo, desde sujar a água e impedir a cidade de bebê-la e nos jogar a culpa? Desde quando o dialogar tenha de atingir o desacordo da opressão do lobo contra o cordeiro? Desde quando teremos de tolerar a travessia do rio com o escorpião às costas e ele vir a morder-nos e nos conformarmos com sua resposta: "É da minha natureza". As rãs podem nocautear (ainda procuro o termo, blindar?) escorpiões com seus chinelos de seda.

Temos de falar, apoiar urgente o trabalho do Conselho Estadual da Condição Feminina. Ir às Delegacias de Mulheres e pedir que não tratem apenas da violência doméstica: Mulher não pode apanhar na rua. Mulher não apanha somente em casa. Por isso, estendam sua luta, ó mulheres militantes, que eu não sou, porque apenas sofro as dores do mundo, agora as dores das mulheres empresárias no mundo. Juntas, com os homens bons, até que possamos ver triunfar o direito e a justiça sobre os ratos. Roubam o alimento das cozinhas.

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