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Desdém e desprezo. Lidamos com livros. Lidamos com arte. Temos relevância para a educação e cultura.
Eu não me iludo mais. Não recebemos aplausos, mas desprezo, sobretudo dos agentes econômicos. Dos que investem na aparência da cultura e de quem gosta de espalhar quinquilharias. Vale o falso.
Queremos apenas a viabilidade do ofício. Nossos interlocutores nos desprezam e desdenham nossos desejos de mudança, nossos simples desenhos, nossas palavras.
Sinto-me honrada. Eu também desdenho as opiniões desdenhosas. Faço meu trabalho. Como criador, continuo teimando como na palavra de São Paulo aos romanos: "... chamar à existência as coisas que não existem." Eu quero um livro novo, um cabelo novo, uma casa nova, uma convivência nova. Reinventar a ética (é eterna) e banir os receptadores de livros alheios, com a complacência corporativa para a falta de ética de quem pensa que é célebre na área, convoca um bom nome para encobrir o malfeito com uma apresentação assinada, e julga que se safou, porque publicou bons livros, fez boa história editorial, cultivou a imprensa, mas, desprezando escrúpulos e os procedimentos mais básicos da cortesia editorial universalmente praticada pelas verdadeiras casas editoras, exorbitou diante de um par, supondo que a mulher mais frágil lhe fosse páreo fácil para atropelar com a falta de ética. Para toda eternidade, não é.
0 comments. Difícil postar comentários. mesmo para mim. Recebemos telefonemas, e-mails. citações. Mas escrevemos para o 0 comments. Menos no breviario.org, lá, eu me chamo Ludâmbula (A noiva de Chagall, meu primeiro post) e somos muitos, alguns falam bem postam bastante, dialogando.
Aviso: estou brigando contra os receptadores de livros de outros catálogos, fazendo o jogo do tradutor "canalha" (este adjetivo não foi dado por mim, mas por outro editor que já trabalhou com este tradutor desleal -- deslealdade e falta de consideração -- é do que o chamo esse bajuladorzinho de circunstância). Eu lhe paguei uma quantia alta e tenho recibo e ele me acusa de não pagá-lo. Vou exibir publicamente o recibo assinado por ele, diante dos meus pares da Libre 0 comments. Devo dizer que recebi apoio, em e-mails particulares, fora da rede de editores, de alguns pares. Os receptadores, infelizmente, em nossa rede de discussão, que precisa de aprimoramento, foram salvos pela complacência corporativa, sobretudo da diretoria que se vai, pessoas simpáticas, mas o senso de justiça não se pauta por simpatias. Há juízos iníquos, não somente juízes iníquos. Em termos de ética editorial, não fui complacente nem com meu irmão, não o seria com minha mãe. Vale o ético.
Agora temos nova presidente. Eu celebro a chegada da corajosa Christina Warth, liderança que sabe muito sobre editoras independentes e suas reivindicações. Costuma afrontar os monstros, como fez há pouco tempo, contestando uma licitação viciada de compra de livros pela Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro, que foi anulada. Um poço de desinformação dos agentes públicos, que muitas vezes favorecem inocentemente a esperteza de quem se julga grande e imune diante da indiferença geral, da nossa alienação distraída. Grandes são os pequenos. Bem-vinda, Cristina! Hoje temos entrevista dada por ela ao Blog do Galeno. Admirável e mobilizador Blog do Galeno. Todos lemos e citamos. Leiam a entrevista da Christina Warth no Blog do Galeno.
A propósito, dou início aqui, ou melhor, dou prosseguimento à campanha contra as apostilas e os pacotes delas que são vendidos aos incautos senhores prefeitos. O desdém e o desprezo pelo livro viram rotina nas redes de colégios do interior, particulares, nas redes municipais, todos engolem pacotes prontos. Que os programas sérios livros do MEC e do FNDE e do Estado de São Paulo (falo do Estado, as prefeituras, salvo exceções) possam contaminar a municipalidade enganada pelos pacotes empresariais do ensino. Não são verdadeira educação, perigosas distorções culturais indevidamente celebradas pelo ufanismo fácil.
Acossados por desprezo e desdém, nós, deste ofício relevante, sim, continuemos a falar de livros, essa questão suprapartidária, mas que precisa da adesão dos senhores prefeitos, dos senhores secretários municipais dos municípios do Brasil. Esqueçam os mascates de apostilas e seus pacotes fechados da pseudoeducação mecanizada.
Eu não me iludo mais. Não recebemos aplausos, mas desprezo, sobretudo dos agentes econômicos. Dos que investem na aparência da cultura e de quem gosta de espalhar quinquilharias. Vale o falso.
Queremos apenas a viabilidade do ofício. Nossos interlocutores nos desprezam e desdenham nossos desejos de mudança, nossos simples desenhos, nossas palavras.
Sinto-me honrada. Eu também desdenho as opiniões desdenhosas. Faço meu trabalho. Como criador, continuo teimando como na palavra de São Paulo aos romanos: "... chamar à existência as coisas que não existem." Eu quero um livro novo, um cabelo novo, uma casa nova, uma convivência nova. Reinventar a ética (é eterna) e banir os receptadores de livros alheios, com a complacência corporativa para a falta de ética de quem pensa que é célebre na área, convoca um bom nome para encobrir o malfeito com uma apresentação assinada, e julga que se safou, porque publicou bons livros, fez boa história editorial, cultivou a imprensa, mas, desprezando escrúpulos e os procedimentos mais básicos da cortesia editorial universalmente praticada pelas verdadeiras casas editoras, exorbitou diante de um par, supondo que a mulher mais frágil lhe fosse páreo fácil para atropelar com a falta de ética. Para toda eternidade, não é.
0 comments. Difícil postar comentários. mesmo para mim. Recebemos telefonemas, e-mails. citações. Mas escrevemos para o 0 comments. Menos no breviario.org, lá, eu me chamo Ludâmbula (A noiva de Chagall, meu primeiro post) e somos muitos, alguns falam bem postam bastante, dialogando.
Aviso: estou brigando contra os receptadores de livros de outros catálogos, fazendo o jogo do tradutor "canalha" (este adjetivo não foi dado por mim, mas por outro editor que já trabalhou com este tradutor desleal -- deslealdade e falta de consideração -- é do que o chamo esse bajuladorzinho de circunstância). Eu lhe paguei uma quantia alta e tenho recibo e ele me acusa de não pagá-lo. Vou exibir publicamente o recibo assinado por ele, diante dos meus pares da Libre 0 comments. Devo dizer que recebi apoio, em e-mails particulares, fora da rede de editores, de alguns pares. Os receptadores, infelizmente, em nossa rede de discussão, que precisa de aprimoramento, foram salvos pela complacência corporativa, sobretudo da diretoria que se vai, pessoas simpáticas, mas o senso de justiça não se pauta por simpatias. Há juízos iníquos, não somente juízes iníquos. Em termos de ética editorial, não fui complacente nem com meu irmão, não o seria com minha mãe. Vale o ético.
Agora temos nova presidente. Eu celebro a chegada da corajosa Christina Warth, liderança que sabe muito sobre editoras independentes e suas reivindicações. Costuma afrontar os monstros, como fez há pouco tempo, contestando uma licitação viciada de compra de livros pela Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro, que foi anulada. Um poço de desinformação dos agentes públicos, que muitas vezes favorecem inocentemente a esperteza de quem se julga grande e imune diante da indiferença geral, da nossa alienação distraída. Grandes são os pequenos. Bem-vinda, Cristina! Hoje temos entrevista dada por ela ao Blog do Galeno. Admirável e mobilizador Blog do Galeno. Todos lemos e citamos. Leiam a entrevista da Christina Warth no Blog do Galeno.
A propósito, dou início aqui, ou melhor, dou prosseguimento à campanha contra as apostilas e os pacotes delas que são vendidos aos incautos senhores prefeitos. O desdém e o desprezo pelo livro viram rotina nas redes de colégios do interior, particulares, nas redes municipais, todos engolem pacotes prontos. Que os programas sérios livros do MEC e do FNDE e do Estado de São Paulo (falo do Estado, as prefeituras, salvo exceções) possam contaminar a municipalidade enganada pelos pacotes empresariais do ensino. Não são verdadeira educação, perigosas distorções culturais indevidamente celebradas pelo ufanismo fácil.
Acossados por desprezo e desdém, nós, deste ofício relevante, sim, continuemos a falar de livros, essa questão suprapartidária, mas que precisa da adesão dos senhores prefeitos, dos senhores secretários municipais dos municípios do Brasil. Esqueçam os mascates de apostilas e seus pacotes fechados da pseudoeducação mecanizada.
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