Tempo, tempo, tempo, tempo Ser editor, hoje
Tenho postado poemas. Eu os copio e posto. Porque estou correndo. Quero passear.
O que quero dizer sobre livros e mercado editorial fica adiado. As pressões que não busquei neste ofício roubam-me o tempo. Estou buscando recuperá-lo, buscando vida com prioridades e tempo, tempo, tempo, dez anos para atravessar a rua.
Fazer e procurar vender livros são duas paixões: a paixão (entusiamo e alegria infinda até a visualização encantada, tocar o objeto, sonho feito carne, vida eterna de um bom livro) ao mesmo tempo que sofrer a Paixão (calvário do ofício e seus sabotadores, os que nos desprezam, por omissões, palavras e atos). Vão me dizer que tenho uma linguagem judaico-cristã. Por que não? É minha herança. Sou fruto da civilização judaico-cristã e não me envergonho mais, embora abra cada vez meus olhos para outras culturas e religiões. Que eu respeito, mas não são minhas.
Ainda vou falar das minhas lembranças acesas de Minas. Quando eu era criança, a casa velha da minha avó (as casas antigas derrubadas chamavam-se casas velhas). Durante a estação das águas eu achava que também aquela casa pudesse cair. Desmancharam, mas não caiu.
É moda arranjar derivativos de religiões orientais e praticar de modo folclórico. Cada um se converte ao que quer e se nos apresentam os fundamentalismos light. É moda. Uma ofensa ao Oriente, sabedoria e o esplendor, a simplicidade calma, os poemas japoneses. Amá-los, sim, mas não são eu. A alteridade que preza o ecumênico na autenticidade da origem.
Para mim, chega. Hoje descubro que a Academia (a universidade) fala em multiletramento e nesse contexto proclama-se um analfabetismo na cultura ocidental. A nossa cultura.
Anuncio que sou católica. Fui batizada em Minas. Fugi e voltei.
O que quero dizer sobre livros e mercado editorial fica adiado. As pressões que não busquei neste ofício roubam-me o tempo. Estou buscando recuperá-lo, buscando vida com prioridades e tempo, tempo, tempo, dez anos para atravessar a rua.
Fazer e procurar vender livros são duas paixões: a paixão (entusiamo e alegria infinda até a visualização encantada, tocar o objeto, sonho feito carne, vida eterna de um bom livro) ao mesmo tempo que sofrer a Paixão (calvário do ofício e seus sabotadores, os que nos desprezam, por omissões, palavras e atos). Vão me dizer que tenho uma linguagem judaico-cristã. Por que não? É minha herança. Sou fruto da civilização judaico-cristã e não me envergonho mais, embora abra cada vez meus olhos para outras culturas e religiões. Que eu respeito, mas não são minhas.
Ainda vou falar das minhas lembranças acesas de Minas. Quando eu era criança, a casa velha da minha avó (as casas antigas derrubadas chamavam-se casas velhas). Durante a estação das águas eu achava que também aquela casa pudesse cair. Desmancharam, mas não caiu.
É moda arranjar derivativos de religiões orientais e praticar de modo folclórico. Cada um se converte ao que quer e se nos apresentam os fundamentalismos light. É moda. Uma ofensa ao Oriente, sabedoria e o esplendor, a simplicidade calma, os poemas japoneses. Amá-los, sim, mas não são eu. A alteridade que preza o ecumênico na autenticidade da origem.
Para mim, chega. Hoje descubro que a Academia (a universidade) fala em multiletramento e nesse contexto proclama-se um analfabetismo na cultura ocidental. A nossa cultura.
Anuncio que sou católica. Fui batizada em Minas. Fugi e voltei.
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