Muito Além do Feriado Minha Homenagem ao Dia da Consciência Negra
Muito além do feriado
Esta cidade é um monstro Vou
sair do réptil que me envolve
Para o parque calmo Árvore
Águas pacíficas entre montanhas Minas
***
Ir além dos próprios limites? Não posso mais.
Não há diálogo com o predador A lei representada
burocraticamente Faz a festa Sabota a todos
e aos direitos nossos A cada dia
Premia a distorção predatória A ditadura
exposta pelo mal cotidiano Que a democracia
oficial ainda não chega ao real O guarda e o funcionário
O jogo sujo dos empresários brutos Pequenos e médios
o arrivismo bruto Cartórios Condomínios Escritórios
Repartições Vitimam-se entre pares
Os heróicos sonhadores I have a dream
Começa todos os dias o discurso de Martin Luther King
vivo, o homem assassinado Hoje, ninguém mais morrerá
Obama não precisa morrer I have a dream Susan Boyle
arrebata-nos o mundo I dreamed a dream
A mulher mais feia
pode ser mais bela
que a mulher bonita
Tia Delmina
(cito meu próprio poema)
Meu pai tinha uma babá negra, Maria da Candocha
Nós a chamávamos Babá. Os peitos de Babá caíam
até a cintura Não era uma relação à moda Gilberto
Freyre; a Babá altiva sem idealizações Babá amada
20 de novembro de 2009
Esta cidade é um monstro Vou
sair do réptil que me envolve
Para o parque calmo Árvore
Águas pacíficas entre montanhas Minas
***
Ir além dos próprios limites? Não posso mais.
Não há diálogo com o predador A lei representada
burocraticamente Faz a festa Sabota a todos
e aos direitos nossos A cada dia
Premia a distorção predatória A ditadura
exposta pelo mal cotidiano Que a democracia
oficial ainda não chega ao real O guarda e o funcionário
O jogo sujo dos empresários brutos Pequenos e médios
o arrivismo bruto Cartórios Condomínios Escritórios
Repartições Vitimam-se entre pares
Os heróicos sonhadores I have a dream
Começa todos os dias o discurso de Martin Luther King
vivo, o homem assassinado Hoje, ninguém mais morrerá
Obama não precisa morrer I have a dream Susan Boyle
arrebata-nos o mundo I dreamed a dream
A mulher mais feia
pode ser mais bela
que a mulher bonita
Tia Delmina
(cito meu próprio poema)
Meu pai tinha uma babá negra, Maria da Candocha
Nós a chamávamos Babá. Os peitos de Babá caíam
até a cintura Não era uma relação à moda Gilberto
Freyre; a Babá altiva sem idealizações Babá amada
20 de novembro de 2009
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