Sunday, November 08, 2009

Síndrome do pânico

Síndrome do pânico

A minha dor é tanta Diante do pacto
que sempre leva ao trágico de Hamlet

Conluio de assassinos
Tomam o refresco no jardim

Ali passeiam répteis
A tentação raptar
a alma das plantas

Abrigar-se nas raízes Os rudes

Nossa Senhora

Finco poemas de verdade
Quero fazer cercas ao redor
do ninho Ali o Menino Jesus dorme

Em que o passarinho come

Abre seu bico o filhote

Minha mãe me livrará do bote!

Gincana brava
Um poema trancado Quero trazê-lo
à tona Esta ansiedade que me rouba
Se eu andasse passo a passo Caem
espadas do céu Exércitos me perseguem

Como me debruçar para olhar
as águas Desta ponte? Nem paro
Amigos
Dize, ó orvalho, sereno fantástico
que me aspergirá a noite Quando
me fizer calma Olhar o outro
Anel em seu dedo Sopesar
o peixe diante da banca Peço tempo
para vê-lo, para cantar, abrir a porta
Só conversar O luxo do divagar
Bem devagar ir ali Quem se assentará
para a ceia lírica? Agora nada virá
depois Sois o presente Estarmos aqui
Ao brinde

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