Primavera dos Livros no Rio de Janeiro 26 a 29 de novembro
Transcrevo o informativo da Libre, sobre a Primavera dos Livros no Rio de Janeiro, de 26 a 29 de novembro de 2009, quando reafirmaremos o protagonismo do livro. Um livro fala por si, não pode ter sua avaliação contaminada por critérios burocráticos ou cooptações várias, diretas ou indiretas, cabendo a uma única entidade de cada vez ser responsável por escolhas que abrangerão o país. Sobretudo quando dessa entidade saíram professores que se tornaram editores e mantêm relações estreitas com a casa. Que vivam os editores independentes! Que prospere a bibliodiversidade, sobretudo nas escolhas governamentais do livro. O livro é questão nacional, suprapartidário e sobretudo antcorporativista. Deve ser visto por si mesmo. Um bom livro é um livro. Independente de quem o edita, seja casa grande ou pequena. Ir além do nosso pasto e ver o que nos mostram em nossa abóboda estrelada de tantas editoras. Livros saltam.
Vamos aos acontecimentos que nos darão o senso da bibliodiversidade. Não se trata de rir alegrinhos, mas de irmos fundo no protagonismo do livro e do respeito ao seu autor, ao seu editor, ao seu ilustrador, ao seu tradutor, cada objeto síntese que se torna um livro unido a todos os livros na sua diversidade, um direito real de todos, para isso a bibliodiversidade.
Informativo
De:
">LIBRE- Liga Brasileira de Editoras
Para:
anacandocha
Assunto:
Informativo
Data:
19/11/2009 15:03
19/11/2009
15ª Primavera dos Livros Rio de Janeiro 2009
Seminário Internacional de Editores Independentesna 15ª Primavera dos Livros, no Rio de JaneiroA abertura do evento é no dia 26 de novembro, no Museu da República A cooperação internacional entre os editores independentes, o desafio das novas tecnologias digitais e a ameaça da concentração do mercado, ao lado da celebração da diversidade cultural e bibliográfica, são os principais eixos da 15ª Primavera dos Livros, que começa no próximo dia 26, nos jardins do Museu da República, no Rio de Janeiro. O evento vai até o dia 29, promovido pela Libre-Liga Brasileira de Editoras, e homenageia o centenário de nascimento do poeta, compositor e repentista cearense, Patativa do Assaré, morto em 2002, aos 93 anos. Estão previstas programações dedicadas ao profissional do mercado editorial (começando logo após a abertura), aos professores (no dia 27), e ao público em geral, durante todo o fim de semana, além de oficinas e atividades infantojuvenis. Uma centena de lançamentos, de 20 editoras diferentes, estão marcados para acontecerem na varanda do museu. Também receberão uma homenagem especial as escritoras Lygia Bojunga Nunes, presença confirmada no encontro carioca, e Tatiana Belinky, além do dramaturgo Augusto Boal, idealizador do Teatro do Oprimido, morto em maio deste ano.A programação voltada ao Profissional do Livro tem início logo após a abertura oficial da Primavera, no dia 26, com o Seminário Internacional dos Editores Independentes, com representantes de países latino-americanos e africanos. A pesquisadora da Capes e educadora Célia Cassiano fará uma apresentação sobre a expansão dos editores espanhóis para o Brasil, no final do século XX, e as implicações para a cultura e educação do país. Para a presiden te da Libre, Cristina Warth, o tema é relevante, porque os independentes, em várias partes do mundo, preocupam-se com a concentração do mercado editorial em poucos e grandes grupos europeus."Entender como se deu essa entrada no âmbito da Educação implica tratar com mais proximidade dois temas: a entrada dos grandes grupos editoriais de livros didáticos espanhóis no Brasil, que estão produzindo e comercializando produtos que entram efetivamente nas escolas de todo o país, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e também analisar a natureza sociopolítica e econômica da implementação de uma disciplina no currículo escolar (no caso da língua espanhola)", resume Célia.Quem vemA Primavera dos Livros Rio de Janeiro 2009 tem apoio da Imprensa Oficial de Sãa Paulo, da Secretaria Municipal de Cultural do Rio de Janeiro e da Aliança dos Editores Independentes, com sede na França, a que está associada a presiden te da Libre como atual coordenadora da rede língua portuguesa, e o argentino Guido Indji, da rede de língua espanhola, outra participação certa no evento. Com ele, também Daniela Allerbon, dos Editores Independientes de la Argentina (Edinar); Gonzalo Badal, da Asociación de Editores Independientes de Chile (Edin); Gustavo M. García Arenas, da Red de Editoriales Independientes Colombianas (Reic); Pablo Fidel Moya Rossi, da Alianza de Editoriales Mexicanas Independientes (Aemi), Víctor Humberto Ruiz Velazco, da Alianza Peruana de Editores (Alpe) e Anna Mariella Danieli, Uruguay (Trilce). A 15ª Primavera dos Livros terá cerca de 90 estandes, com a presença de editores e público esperado de 40 mil pessoas. Os livros poderão ser comprados com descontos de até 40% (exceção para professores, no dia 27, que terão desconto de até 50%). Confira a programação completa do Seminário Internacional dos Editores Indepen dentes:Aqui, a programação completa da 15ª Primavera dos LivrosLibre pede esclarecimentos ao GDFsobre compra pública de 141 mil livrosA Libre enviou carta ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pedindo esclarecimentos sobre a notícia de que a Secretaria de Educação se prepara para comprar 141 mil livros infantis e juvenis (47 títulos, 3 mil exemplares de cada um) de uma única editora. O documento é assinado por Cristina Warth, presidente da entidade que representa 104 pequenas e médias editoras. A aquisição do GDF seria destinada a compor o acervo de suas escolas e bibliotecas."Queremos crer que essa notícia não seja verdadeira, pois r epresentaria atitude de privilégio para com uma única empresa e falha grave na gestão do recurso público, ignorando a produção de dezenas de editoras que durante todo o ano, diretamente ou via seus representantes, apresentaram livros para análise, como é de praxe nas compras de livros para formação de acervos de escolas, bibliotecas e alunos da rede pública", afirma a carta.Segundo Cristina, nos últimos anos, verifica-se a inclusão cada vez maior de pequenas e médias editoras nas compras públicas, resultado da profissionalização do setor e do aumento da diversidade e qualidade dos livros que chegam ao mercado. Além disso, os governos têm se preocupado em compor acervos que representem a produção editorial do país."Nunca é demais lembrar que é a existência das pequenas e médias editoras que garante a bibliodiversidade e a renovação cultural, pois são elas que via de regra criam oportunidades para o lançamento de novos autores e de projetos editoriais diferenci ados. Várias dessas casas editoriais recebem os mais importantes prêmios literários nacionais e internacionais. Portanto, desconsiderar seus catálogos no momento de compor acervos públicos representa não só uma grave falha técnica do órgão responsável, mas também uma negligência em relação à responsabilidade do comprador no fomento da cultura nacional", escreveu Cristina ao governador. . Veja as fotos de livrarias brasileiras que chegaram no blog da Libre - http://librebr.blogspot.com. Para participar, envie sua foto para libre.brasil@gmail.com. Acompanhe a Libre no Twitter: http://twitter.com/primaveralivros
Rua Capitão Macedo, 166 / sala 4 - Vila Clementino - Fone: (11) 5084.8202 - Cep 04021-020 - São Paulo - SP
Vamos aos acontecimentos que nos darão o senso da bibliodiversidade. Não se trata de rir alegrinhos, mas de irmos fundo no protagonismo do livro e do respeito ao seu autor, ao seu editor, ao seu ilustrador, ao seu tradutor, cada objeto síntese que se torna um livro unido a todos os livros na sua diversidade, um direito real de todos, para isso a bibliodiversidade.
Informativo
De:
">LIBRE- Liga Brasileira de Editoras
Para:
anacandocha
Assunto:
Informativo
Data:
19/11/2009 15:03
19/11/2009
15ª Primavera dos Livros Rio de Janeiro 2009
Seminário Internacional de Editores Independentesna 15ª Primavera dos Livros, no Rio de JaneiroA abertura do evento é no dia 26 de novembro, no Museu da República A cooperação internacional entre os editores independentes, o desafio das novas tecnologias digitais e a ameaça da concentração do mercado, ao lado da celebração da diversidade cultural e bibliográfica, são os principais eixos da 15ª Primavera dos Livros, que começa no próximo dia 26, nos jardins do Museu da República, no Rio de Janeiro. O evento vai até o dia 29, promovido pela Libre-Liga Brasileira de Editoras, e homenageia o centenário de nascimento do poeta, compositor e repentista cearense, Patativa do Assaré, morto em 2002, aos 93 anos. Estão previstas programações dedicadas ao profissional do mercado editorial (começando logo após a abertura), aos professores (no dia 27), e ao público em geral, durante todo o fim de semana, além de oficinas e atividades infantojuvenis. Uma centena de lançamentos, de 20 editoras diferentes, estão marcados para acontecerem na varanda do museu. Também receberão uma homenagem especial as escritoras Lygia Bojunga Nunes, presença confirmada no encontro carioca, e Tatiana Belinky, além do dramaturgo Augusto Boal, idealizador do Teatro do Oprimido, morto em maio deste ano.A programação voltada ao Profissional do Livro tem início logo após a abertura oficial da Primavera, no dia 26, com o Seminário Internacional dos Editores Independentes, com representantes de países latino-americanos e africanos. A pesquisadora da Capes e educadora Célia Cassiano fará uma apresentação sobre a expansão dos editores espanhóis para o Brasil, no final do século XX, e as implicações para a cultura e educação do país. Para a presiden te da Libre, Cristina Warth, o tema é relevante, porque os independentes, em várias partes do mundo, preocupam-se com a concentração do mercado editorial em poucos e grandes grupos europeus."Entender como se deu essa entrada no âmbito da Educação implica tratar com mais proximidade dois temas: a entrada dos grandes grupos editoriais de livros didáticos espanhóis no Brasil, que estão produzindo e comercializando produtos que entram efetivamente nas escolas de todo o país, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e também analisar a natureza sociopolítica e econômica da implementação de uma disciplina no currículo escolar (no caso da língua espanhola)", resume Célia.Quem vemA Primavera dos Livros Rio de Janeiro 2009 tem apoio da Imprensa Oficial de Sãa Paulo, da Secretaria Municipal de Cultural do Rio de Janeiro e da Aliança dos Editores Independentes, com sede na França, a que está associada a presiden te da Libre como atual coordenadora da rede língua portuguesa, e o argentino Guido Indji, da rede de língua espanhola, outra participação certa no evento. Com ele, também Daniela Allerbon, dos Editores Independientes de la Argentina (Edinar); Gonzalo Badal, da Asociación de Editores Independientes de Chile (Edin); Gustavo M. García Arenas, da Red de Editoriales Independientes Colombianas (Reic); Pablo Fidel Moya Rossi, da Alianza de Editoriales Mexicanas Independientes (Aemi), Víctor Humberto Ruiz Velazco, da Alianza Peruana de Editores (Alpe) e Anna Mariella Danieli, Uruguay (Trilce). A 15ª Primavera dos Livros terá cerca de 90 estandes, com a presença de editores e público esperado de 40 mil pessoas. Os livros poderão ser comprados com descontos de até 40% (exceção para professores, no dia 27, que terão desconto de até 50%). Confira a programação completa do Seminário Internacional dos Editores Indepen dentes:Aqui, a programação completa da 15ª Primavera dos LivrosLibre pede esclarecimentos ao GDFsobre compra pública de 141 mil livrosA Libre enviou carta ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pedindo esclarecimentos sobre a notícia de que a Secretaria de Educação se prepara para comprar 141 mil livros infantis e juvenis (47 títulos, 3 mil exemplares de cada um) de uma única editora. O documento é assinado por Cristina Warth, presidente da entidade que representa 104 pequenas e médias editoras. A aquisição do GDF seria destinada a compor o acervo de suas escolas e bibliotecas."Queremos crer que essa notícia não seja verdadeira, pois r epresentaria atitude de privilégio para com uma única empresa e falha grave na gestão do recurso público, ignorando a produção de dezenas de editoras que durante todo o ano, diretamente ou via seus representantes, apresentaram livros para análise, como é de praxe nas compras de livros para formação de acervos de escolas, bibliotecas e alunos da rede pública", afirma a carta.Segundo Cristina, nos últimos anos, verifica-se a inclusão cada vez maior de pequenas e médias editoras nas compras públicas, resultado da profissionalização do setor e do aumento da diversidade e qualidade dos livros que chegam ao mercado. Além disso, os governos têm se preocupado em compor acervos que representem a produção editorial do país."Nunca é demais lembrar que é a existência das pequenas e médias editoras que garante a bibliodiversidade e a renovação cultural, pois são elas que via de regra criam oportunidades para o lançamento de novos autores e de projetos editoriais diferenci ados. Várias dessas casas editoriais recebem os mais importantes prêmios literários nacionais e internacionais. Portanto, desconsiderar seus catálogos no momento de compor acervos públicos representa não só uma grave falha técnica do órgão responsável, mas também uma negligência em relação à responsabilidade do comprador no fomento da cultura nacional", escreveu Cristina ao governador. . Veja as fotos de livrarias brasileiras que chegaram no blog da Libre - http://librebr.blogspot.com. Para participar, envie sua foto para libre.brasil@gmail.com. Acompanhe a Libre no Twitter: http://twitter.com/primaveralivros
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