Sunday, December 06, 2009

Chuvas e Os magos Dezembros sondam

Enchem-me os olhos de lágrimas
Ainda é meio-dia Eu choro
toda a impotência As léguas

Neste navio de escravos Grito
Um Vozes d’África A pleno

drama Sem espaço no espaço
A noite O dia sujo Do espelho
vê-se da janela Nublado As águas
Terras deslizam-se assassinas

Ainda é Primavera Entramos
em dezembro No hall
do verão interroga-se a má
notícia Celebração dos ladrões

Marotos ríspidos homens maus
Bem aparência entuba-se a alma
sem escrúpulos Os inimigos

e suas mesas postas aos olhos
do fraco Somos pobres
no Natal de Belém

Ainda seguiremos a estrela Teimosos
magos buscamos-lhe a luz Nem voltarmos
a Herodes, ao seu massacre dos inocentes

Raquel não se consola
Nem querem consolação
Choram os filhos dela

Por um outro caminho Façamos nossos lares

05/12/2009

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