Monday, January 22, 2007

Musa 2007

23 de janeiro e já é tempo de o ano começar. A despeito do Carnaval, mas Carnaval também é trabalho para muitos. Para nós todo tempo é trabalho.

Passarei a pedir trégua. O cotidiano é uma guerra. "A vida é uma merda", ousa dizer Oscar Niemeyer. E repete em suas concorridas palestras. Eu vejo a brutalidade econômica, a que chegamos?! Por isso decidi a publicar o livro do Clóvison, "Demiti o banco da minha vida, por justa causa". Mas vamos apurar o texto, tirando-lhe o caráter sensacionalista, para que se torne livro de utilidade pública, enriquecido com outros depoimentos. Ora, direis, não se trata de livro com o perfil da Musa, voltada mais para literatura, ciências humanas e clássicos pesados. Posso ter coleções que honrem as obras gerais, todos os tipos de publicações. Mas é preciso bulir com o dragão devorador de donzelas, sobretudo as pequenas empresas vitimadas.

Hoje acredito no Banco Mínimo. Também uma forma de demitir os bancos da nossa vida. Eles nos atrapalham os negócios, mais do que ajudam. Aplicar dinheiro é loucura. Melhor é ir usando
nossos recursos, nada de empréstimos, nada de bancos. Toda a complexidade do sistema financeiro tem sentido para os grandes jogadores, mas os servidores desse jogo atrapalham o jogo, que brutalidade! Começo aqui a Campanha do Banco Mínimo. Mesmo que não haja adesões.
Certamente voltaremos literalmente ao pé-de-meia? Não, não é isto. Mas podemos fazer humor com isto. Já estou deixando de depositar qualquer dinheiro vivo que receba, pequenas quantias que não levarei mais ao banco. Pagarei em cash. Retrocesso. Não.

Uma homengaem ao Clóvison, que também é um ciclista acrobata. Aguardem o livro! Que será lançado com acrobacias no parque. Comentem.